28/04/2006
Então você procura um porto-seguro para recostar-se, que jamais zarpe sozinho, que jamais enferruje com a ação do tempo. Cuja alegria seja eterna ainda que triste. Que haja contentamento e paciência.
Você procura, revira, remexe-se inquietamente e nada surge além de densas gotas de água e sal. A frigidez espanta. Afinal, por mais que sejam muitas as respostas, poucas ou nenhuma vão de encontro às perguntas. Sabe-se que existem, e, mais ainda, que estão em você. Sabe-se também que não se encaixam, pois não se acham. Não se casam.
Torna-se martírio, aparentemente indolor, rir e chorar copiosas vezes: ora tantas e tão intensas e ora nada, um vazio infindo. Aprende-se a sutil diferença de ser inconstante e de estar inerme e sem reação, completamente indefeso, portando apenas uma rosa murcha nas mãos.
Compreende-se então, embora inexplicável seja, a proporção do vazio para com o medo de tornar-se inabitável e imperceptível.
Entende-se por vida a contraditória passagem por lugares, a degustação dos sortidos sabores de sentimentos, a soma de cicatrizes e feridas que ainda permanecem abertas, a exuberância das cores fluorescentes da vitória, a embriagues mental de todas as cores juntas colidindo no preto do fracasso - amargo e necessário fracasso.
Mas, e então, o que se entende por morte? Seria ausência de vida ou a passagem por ela? Uns diriam alívio, outros diriam derrota e há aqueles que, fitando os próprios pés, diriam: fraqueza. Cada resposta com sua história e em cada Eu uma razão. É humanamente impossível abraçar o mundo sozinho.
Vivo o agora e deixo por me entender mais tarde. O acaso faz a minha sorte e a correnteza o meu caminho.
Você procura, revira, remexe-se inquietamente e nada surge além de densas gotas de água e sal. A frigidez espanta. Afinal, por mais que sejam muitas as respostas, poucas ou nenhuma vão de encontro às perguntas. Sabe-se que existem, e, mais ainda, que estão em você. Sabe-se também que não se encaixam, pois não se acham. Não se casam.
Torna-se martírio, aparentemente indolor, rir e chorar copiosas vezes: ora tantas e tão intensas e ora nada, um vazio infindo. Aprende-se a sutil diferença de ser inconstante e de estar inerme e sem reação, completamente indefeso, portando apenas uma rosa murcha nas mãos.
Compreende-se então, embora inexplicável seja, a proporção do vazio para com o medo de tornar-se inabitável e imperceptível.
Entende-se por vida a contraditória passagem por lugares, a degustação dos sortidos sabores de sentimentos, a soma de cicatrizes e feridas que ainda permanecem abertas, a exuberância das cores fluorescentes da vitória, a embriagues mental de todas as cores juntas colidindo no preto do fracasso - amargo e necessário fracasso.
Mas, e então, o que se entende por morte? Seria ausência de vida ou a passagem por ela? Uns diriam alívio, outros diriam derrota e há aqueles que, fitando os próprios pés, diriam: fraqueza. Cada resposta com sua história e em cada Eu uma razão. É humanamente impossível abraçar o mundo sozinho.
Vivo o agora e deixo por me entender mais tarde. O acaso faz a minha sorte e a correnteza o meu caminho.
Alívio.
ResponderExcluirAmo-te.
menina malukinha!!!!!! saudade!!!
ResponderExcluiracabei de axar seu blog fuçando no seu twitter... tah lindo... adorei!!!
vc some ow! vamo conversar... trocar musicas... saudade msm.... tah ainda em BSB?
bjsss
RÊ*
Renata, mãe da Mafalda! Quanto tempo...
ResponderExcluirMe adiciona aí, ó: lila.com.final@hotmail.com
:*
por onde anda o meu amor? (sambando...)
ResponderExcluirquede vc, menininha?
Tô por aqui, mas queria estar por aí. Hnf!..
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